domingo, 21 de novembro de 2010

"Saco de falta de educação"...Criatividade é tudo!



Vovó ligou para a netinha de 7 anos para convidá-la para um sorvete!
-Não, vovó, hoje eu não posso passear com você, porque meu saco de falta de educação está cheio!
A vovó espantada:
-Como? Que estória é esta de "saco de falta de educação" cheio?
-Uai, tem um "saco de falta de educação" aqui em casa... Papai guarda num saco, desses de lixo, um brinquedo predileto meu, toda a vez que faço falta de educação. E o meu saco de falta de educação está cheio!Estou de castigo!
-Credo, menina! Você anda tão sem educação assim?Sendo assim, fazer o quê? Vamos obedecer ao papai e vê se melhora a barra aí, né? Pra gente poder sair e tomar sorvete outra hora!


É engraçado como falar de pai não admite muitos volteios, se se trata de um pai vivo, real e presente.
 A um pai não se dribla facilmente, não se engana a qualquer hora, se ele preenche os requisitos anteriores.
De um pai se espera suporte,  que é diferente de apoio, porque há coisas que um pai realmente não pode apoiar.
 E olha que é preciso criatividade!

domingo, 14 de novembro de 2010

A falta, ainda bem, faz falta! Uma outra versão

Um dentinho lhe faltava, desde que, naquele dia de eleições, feriado cívico, ele havia ido com os irmãos e pais ao clube.
À beira da piscina, feliz da vida ele saltava e pulava e corria!
Nadava, mas não contente com tanto movimento, resolveu subir na grade que cercava a piscina infantil, pensando talvez que conseguiria fazer uma escalada bacana!
Esqueceu-se de que, havia a possibilidade de erro.
Os pezinhos molhados, escorregou e bateu a boca na grade!
Adeus dentinho de leite, aquele bem da frente, os dentistas o chamariam de incisivo superior.
Incisiva foi a perda.
Mamãe catou no chão o dentinho e saíram em busca de um dentista que fizesse de imediato o implante.
Ninguém, de todos os procurados, foi encontrado imediatamente.
Era dia de eleições e folga depois da votação.
Quando finalmente o dentista atendeu o garotinho, o implante foi feito e apesar do cuidado, o implante não funcionou.
Tempos depois... muito tempo depois...
O menininho, agora com 6 anos, se olhava no espelho.
-Mamãe, até que eu sou muito bonitinho, né? Mesmo sem esse dentinho...
Aí começa a rir e diz:
- Se não fosse por 10% de modéstia que me faltam, eu seria 100% perfeito!
Ainda bem que falta modéstia, mas ainda resta modéstia para que o menino se veja bem, mas com alguma falta!

A falta faz falta!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dilema atroz, ou 'diadema retroz' !

 Beto só conheceu um avô, o paterno.   Não conheceu o avô materno, mas, tem duas avós que o mimam e se revezam cuidando dele, buscando no colégio, essas coisas. Outro dia, uma das avós estava dando banho nele, e os dois se divertindo com aguaceiro e cantorias, quando ele diz em tom suspiroso:
-"Eu queria ter uma avó só".
-"Ora, Beto, por que isso agora"?
 E ele:
-"É que quando tô com uma, sinto saudade da outra".
 Ai, ai, ai...
E aí vem a  observação maliciosa da tia, que me enviou esta história:
-"Será qual delas ele  vai detonar prá resolver esse ' diadema retroz' ?

domingo, 7 de novembro de 2010

Do livro de Marina:"O PAPAI NOEL"


Há momentos em que as crenças e a desilusão se debatem, sem tréguas.
Um deles é certamente o momento em que Papai Noel e sua existência, entram em questão...
Quem é Papai Noel?
Ele existe?
Se não existe, como explicar a origem dos “presentes” que de repente aparecem no Natal?
Tal dúvida é contemporânea de muitas outras.
Se Natal é nascimento, nascimento de quem? Do menino Jesus? Que tem a ver Jesus e o Papai Noel?
Que confusão!
De onde vêm os meninos, Jesus ou Noéis, ou outros diferentes?
Transcrevo aqui algumas passagens do livro de Marina, uma menininha de 6 anos, neste exato momento pontual de suas questões sobre o assunto, na forma em que ela conseguiu escrever, quando iniciava suas primeiras letras:


“ Era uma vez...
Uma criança que adorava aprontar.”



"Ele se chamava Noel.
Um menino mais...tão safado, que todo futebol ele fazia mais gols!”



“Um dia quando tinha 113 anos ele só era chamado de Papai Noel, porque ele era a pessoa mais velha do mundo”


“ Quando tinha 152 anos ele desapareceu e outra pessoa nasceu, o Cristo, e esse homem só foi visto no dia 25 de Dezembro. Ele se chama Papai Noel”
“No dia 25 do 12, o Cristo foi visitado pelo Noel que lhe deu o presente da vida”


“ Um dia nasceu outro menino, mas ele era diferente?
–Era. Era diferente.”



“Com ou seis ou sete, ele acreditava em Papai Noel.

– E é assim: quem acredita em Papai Noel ganha presente.

E quem não acredita em Papai Noel não ganha presente. É assim a regra do Natal.”



Dá para notar que por aquele Natal, Marina resolveu sustentar a todo o custo sua "crença" em Papai Noel, por motivos utilitários.
Mas não antes de nos dizer, através de seu livro que ela não acreditava mais..
Seu "Noel" parecia muito com o pai.
O menino Noel até jogava futebol e usava uma camisa do Galo, o time do coração, dela e do pai...Mas diante das "regras do Natal"...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MAIS VALE A VERDADE QUE A MENTIRA! De novo, Josué e sua fábula...




Ao ser solicitado, pela professora a escrever uma história com uma moral no final, Josué me solta essa:

"Um dia o neto Mário conversava com a Vó chamada Denise:

_ Vó Denise como você pode provar que é mesmo minha vó?

_ Meu neto, que pergunta boba é essa?

_ Vovó, e se a senhora não for minha vó verdadeira?

_ Não vê que eu pareço com seu pai? Sou sua vó.

_ Mas tem muita gente que se parece e não é parente.

E agora quem vai me dizer a verdade? Você é ou não é minha avó?

A avó pensou,pensou e falou:

_ Meu neto, eu me chamo Denise Caldeiras Dantas você se chama Mário Caldeiras Dantas Neto. Viu?????

O menino ficou muito feliz, pois a verdade apareceu.

Ele era mesmo neto de Denise.



Moral da história:

Mais vale a verdade que a mentira.

Observação do autor: Os personagens não existem, ok?

Autor:Josué Lopes Barbosa Neto."

Nota : Reparem o sobrenome de Josué! rsrs
*Colaboração de Fernanda Araujo Porto

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"PARA CASA" OU "PARA A MÃE"??




A mãe, à tardinha, cansada do dia de trabalho.

Esperança de chegar em casa e encontrar tudo em ordem.

A casa de pernas pra cima, as crianças de pernas para baixo e  lavadas, roupinhas trocadas.

Talvez o lanche na mesa...

Esperança de achar tudo em paz, não perfeito, mas quase feito.

Quem sabe o caminho traçado para um descanso merecido.

Mas...

Os olhos postos na mesinha de estudos do filho de 7 anos, caderno aberto, branco, sem letra escrita, lhe diz que não é bem assim...

- VOCÊ NÃO FEZ O “PARA CASA”?

Toda a fantasia de fim de dia, descanso, sossego, derrubada no chão daquela realidade mais que palpável!

O garoto com ares malandros, mas assustados...

-Uái, mãe, estava te esperando!

-ME ESPERANDO???

-É, estava te esperando pra fazer o dever comigo...

-A ÚNICA COISA QUE VOCÊ TINHA PRA FAZER A TARDE INTEIRA... EU TRABALHANDO E VOCÊ ESTAVA ME ESPERANDO?

Silêncio, de suposto arrependimento e mal estar. A mãe possessa:

-VOCÊ PENSA QUE O COMPROMISSO DO “PARA CASA” É COMIGO?
O COMPROMISSO É COM A ESCOLA, TÁ OUVINDO?

Aí vem prontamente o que nós analistas chamamos intervenção analítica, correção subjetiva, ou seja, algo desta ordem... um corte!

-Se o compromisso não é com você, por que é que você está tão nervosa?

É mesmo preciso se perguntar e se dar conta de “Para Quem” é o “Para Casa”.

Que endereço tem esse “Para”, a fim de que se situem os lugares da relação... seja ela qual for