- Ah...de que adianta eu ter esses olhos tão azuis, de ‘Martha
Rocha’( pra quem não sabe, a primeira Miss Brasil famosa pelos seus olhos) se eu
sou tão pequenininho???
Um outro também muito bonitinho, inteligente, vivo, chega
chorando com uma questão também importante:
- Mãe, eu não queria me chamar Manuelzinho!
A mãe, com presteza, pois havia querido homenagear o marido
e pai da criança, com o nome dele:
- Que é isso, meu filho? Um nome tão bonito!
- Eu não queria esse nome...
- Então, que nome você queria?
- Eu queria era me chamar “Fanquisquinho!”
Tais são movimentos precoces e importantes da criança, ao recusar para recriar e tornar própria a
herança que se recebe dos pais... Não quero, não é bastante, não é só isso que
importa, não preciso estar preso ao que meus pais desejam, nem ao que a cultura me determina sem contestação... Ou
até, com humor, fazer daquilo que não se pode mudar alguma coisa diferente na
sua própria postura.
Exemplo disso é o garoto que, cabelos cacheados, reclama
deles e tenta torná-los lisos a poder de muita escova e água, sem sucesso...E a
mãe para tranquilizá-lo:
- Que é isso, meu filho? Você fica tão bonitinho, como o
Menino Jesus de Praga!...
E ele, prontamente:
-Tá mais parecendo é praga do Menino Jesus!!!
Já bem dizia Goethe: “Aquilo que herdaste de teu pai,
conquista-o para fazê-lo teu”!
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