sábado, 19 de maio de 2012

Questões sobre a herança, preocupação das crianças!

O menino, de olhos cor de violeta maravilhosos, bonitinho, inteligente, chegou em casa tristinho e disse à mãe:
- Ah...de que adianta eu ter esses olhos tão azuis, de ‘Martha Rocha’( pra quem não sabe, a primeira Miss Brasil famosa pelos seus olhos) se eu sou tão pequenininho???
Um outro também muito bonitinho, inteligente, vivo, chega chorando com uma questão também importante:
- Mãe, eu não queria me chamar Manuelzinho!
A mãe, com presteza, pois havia querido homenagear o marido e pai da criança, com o nome dele:
- Que é isso, meu filho? Um nome tão bonito!
- Eu não queria esse nome...
- Então, que nome você queria?
- Eu queria era me chamar “Fanquisquinho!”
Tais são movimentos precoces e importantes da criança, ao  recusar para recriar e tornar própria a herança que se recebe dos pais... Não quero, não é bastante, não é só isso que importa, não preciso estar preso ao que meus pais desejam, nem ao que  a cultura me determina sem contestação... Ou até, com humor, fazer daquilo que não se pode mudar alguma coisa diferente na sua própria postura.
Exemplo disso é o garoto que, cabelos cacheados, reclama deles e tenta torná-los lisos a poder de muita escova e água, sem sucesso...E a mãe para tranquilizá-lo:
- Que é isso, meu filho? Você fica tão bonitinho, como o Menino Jesus de Praga!...
E ele, prontamente:
-Tá mais parecendo é praga do Menino Jesus!!!
Já bem dizia Goethe: “Aquilo que herdaste de teu pai, conquista-o para fazê-lo teu”!