quinta-feira, 22 de maio de 2014

Filosofia precoce...Taquara ou/e bicho-pau?




Jamais esperaria ouvir de uma criancinha de 3 anos e meio, semelhante afirmativa!
Já conto a vocês.
Curioso em conhecer um bichinho ao qual fora recentemente apresentado pelo pai, o bicho-pau, Rafinha se interessou em saber de suas características. Onde ficava, por quê e qual a função de se agarrar à madeiras, no que foi fartamente informado pelo pai."Ele se disfarça, para se defender, fazendo de conta que é um pau, um graveto e se agarra a uma planta, um caule, um pau qualquer".É um inseto herbívoro e totalmente inofensivo. Nas cidades, pode ser encontrado em goiabeiras. Tem um ótimo disfarce contra predadores.Uma curiosidade sobre o bicho-pau é o seu andar, ele anda devagar e se balançando, assim ele simula um galho (ou folha) acariciado pelo vento.
E, caminhando pelo parque, olhinhos atentos, Rafinha procurava com empenho se encontraria um bicho-pau agarrado nos bambus que faziam o caminho mais fresco. Até que solta essa:
- Pesadelo de taquara é  bicho-pau!
Filosofia de criança , fruto de elaboração, que será que está nos fazendo pensar?
Taquaras ou bicho-pau, que seremos nós? Que posição a nossa?  Em que momentos e por quais razões? 
Há de haver sempre nesta vida, taquaras e bichos-pau?


Nenhum comentário:

Postar um comentário