sábado, 16 de abril de 2011

Ovos de Páscoa, o menino esperto e a mãe


Léo e a mãe iam da escola para casa numa bela tarde de outono, como aquelas em que um friozinho se avizinha, mas ainda não deu de fato as caras, num mês de abril.

Era quase Páscoa.

A conversa rolava solta entre eles, como sempre acontecia quando mamãe ia buscá-lo na escola.

Assuntos variados, blá, blá, blá, como tinha sido o dia, o que houve de interessante na aula, etc.

Eis que mamãe, então, começa uma consideração sobre a Páscoa.

Como seria a comemoração, as brincadeiras e, então, o que ela havia pensado sobre “ovos de páscoa”:

-Meu filho, como os ovos de páscoa estão caros! Absurdo o que se cobra, só porque é Páscoa, por 100 ou 200grs de chocolate! Você não acha?

Léo, só calado, ouvindo...

- Muito melhor seria, afinal, comprar uma barra de chocolate, de chocolate puro, maciço, muito mais gostoso e mais justo!

Léo, só calado, ouvindo...

- Acho que é o que vou fazer! Comprar uma bela barra de chocolate para você e para seus irmãos! O que você acha?

Foi então que decidida e firmemente Léo, finalmente se manifestou:

-Eu acho que você pode fazer o que achar melhor...

mas se eu não ganhar um ovo de páscoa nesta Páscoa... isso vai lhe custar anos de análise para mim!

A mãe, entre surpresa e divertida, percebeu o sentido da proposta que estava fazendo e, por que não, a inteligência brilhante e perspicaz do filhote de analista!

Ovos de Páscoa, afinal, não custavam tanto!

Ovos de Páscoa valiam muito!

Ovos de páscoa ...

ah...que será que significavam para cada criança neste mundo??

2 comentários:

  1. É, filhote de analista tem dessas tiradas...principalmente,se se chamar Leo!

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  2. Angela. Meu filho Thiago, de 23 anos, não aceita até hoje deixar de receber um ovo de Páscoa, seja ele de que tamanho for. Acho que são as reminiscências de infância, todos escondendo ovinhos para ele achar, e a alegria da presença do papai, seu grande herói, e dos avós paternos.

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